segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Discurso memorável no Rio +20




Economia Rio 20 Discurso do Presidente do Uruguai: José Pepe Mujica Critica Liberalização Mercado


Discurso do Presidente do Uruguai: José Pepe Mujica

domingo, 22 de julho de 2012

História de Fortaleza


A capital cearense, que  celebra 286 (13/04/2012)  anos com comemorações em alusão a data de fundação, tem, é claro, os problemas comuns às capitais brasileiras. Mas problemas à parte, a capital também tem muita história para contar aos seus moradores e visitantes.
 Para quem não sabe, Fortaleza, nem sempre foi a principal cidade do território que na época era conhecido como Capitania do Ceará. Até 13 de abril de 1726, era apenas uma vila, um tanto quanto grande, mas ainda insignificante para os que controlavam a região. Na época a cidade de Aquiraz, (hoje um município que faz parte da Região Metropolitana de Fortaleza, distante da capital 32 km) era a sede da Capitania.


FUNDAÇÃO

 - A região onde hoje está a capital cearense já havia recebido, no século anterior (XVII) à sua fundação, duas expedições holandesas. Em 1637, com forte de São Sebastião, os primeiros holandeses tentaram fincar os pés na região, porém foram dizimados anos mais tardes pelos índios. A segunda tentativa dos holandeses aconteceu em 1649, onde construíram o forte de Schoonenborch (nome dado em homenagem ao governador de Pernambuco na época), para a proteção local. Porém o comando dos holandeses durou sete anos, quando foram expulsos pelos portugueses que assumiram o controle do forte, aumentando suas dimensões e rebatizando-o de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.

Foi no entorno do Forte, às margens do rio Pajeú, que surgiu e cersceu a vila que se tornaria a sede da capitania anos mais tarde, embora, ainda dependesse economicamente de outra vila: a de Aracati (cidade que também existe até hoje, no litoral leste do estado, a 148 km de Fortaleza), devido ao porto instalado naquela vila. A data comemorativa de Fortaleza tem base na definição do nome da vila ("Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção" seria abreviado para Fortaleza, como é conhecida a capital).


Imagem do Seminário da Prainha, que existe até hoje, no começo da Avenida Monsenhor Tabosa.

CRESCIMENTO

 - A vila sede da Capitania seria elevada ao título de cidade em 1823, como nome de Fortaleza de Nova Bragança, nome que durou pouco, voltando ao original de Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção.
É no Segundo Império que a pequena cidade ganha seu destaque diante as outras cidades no Ceará com a política centralizadora de Dom Pedro II. É entre 1846 e 1877 que a cidade ganha melhorias urbanísticas. Nesse período são construídos o Farol do Mucuripe (hoje fechado e abandonado, aguardando políticas públicas para voltar a ser o museu que uma vez já foi, quando funcionou nas décasdas de 1980 e 1990), a Santa Casa de Misericórdia (ainda em funcionamento), Seminário da Prainha (reformado há pouco pelo governo do estado e ainda funcionando) e a Cadeia Pública (onde hoje funciona a Emcetur - centro comercial de artesanato no centro da cidade).


PARIS COMO MODELO 

- Fortaleza teve seu período conhecido como Belle Époque. O nome surgido na Europa traduzia a empolgação pública quanto a revolução científico-tecnológica. Como o período também marcava as mudanças urbanísticas, tudo em Fortaleza (arquitetura, cultura e até o comportamento dos fortalezenses) se inspirou em Paris. E tudo graças ao financiamento da exportação do algodão (que em 1870 ganhou destaque e o valor da matéria-prima subiu estonteantemente).



Vista aérea de Fortaleza. A praça na imagem é a atua praça dos Leões, com o museu do Ceará ao fundo e o Palácio da Luz, onde funciona a Academia Cearense de Letras nos dias de hoje

Fortaleza ganhava na época bondes, telefones, praças, os famosos boulevards e cafés. Tinha-se o passeio público, inspirado nos jardins europeus. A praça do Ferreira, com seus cafés também ganhou os mesmos jardins. Até as lojas de roupa não importavam só a moda francesa, mas também os nomes, como maison art-noveau e torre eiffel.

Até mesmo a projeção da expansão da cidade teve base nas ideias do Barão de Haussmann, responsável por grandes mudanças urbanas em Paris. O projeto de expansão, feito pelo engenheiro Adolfo Herbster, criou a planta topográfica da capital, com as ruas em formato xadrez de forma a melhor disciplinar o crescimento da cidade.

SÉCULO XX 

- Fortaleza entrava no novo século XX com a sétima maior população do Brasil (hoje é a quinta maior no país). A cidade já tinha cafés, prédios que lembravam as melhores paisagens arquitetônicas de Paris. Já era dotado de um melhoramento de saneamento básico, considerando os padrões da época. Transporte público como bondes facilitavam o deslocamento na capital, que ainda em 1910 ganharia os primeiros automóveis a transitar pelas ruas.
 É também no começo do século que a cidade recebe a construção e inauguração do Theatro José de Alencar, que passa a ser o principal centro cultural da cidade. Ainda hoje, o teatro é bastante procurado pelos turistas e ainda recebe peças teatrais locais e nacionais.
 Nos anos 20 e 30, Fortaleza se expandia para os bairros de Jacarecanga, Praia de Iracema e Aldeota, com as primeiras famílias elitistas a terem verdadeiras mansões na melhor arquitetura europeia. Hoje, grande parte dessas construções já foram derrubadas pela especulação imobiliária na aldeota e praia de Iracema. No bairro de jacarecanga alguns prédios ainda resistem, bem como o Liceu do Ceará.


Foto da Praça do Ferreira na década de 20. No local do coreto, hoje está a Coluna da Hora.

EXPANSÃO

- Com o crescimento da cidade surgiu o movimento de migração do interior para a capital. Fugidos da seca que assola grande parte do território, a cidade viu sua população crescer de 48 mil habitantes no início do século XX para 112 mil 40 anos mais tarde. É nessa época que surgem as primeiras comunidades e a periferia da capital. Pirambu, considerada hoje uma das comunidades mais populosas da América Latina, surgiu em 1935; Áreas como o Lagamar e o Mucuripe em 1933, Morro do Ouro em 1940. Outros bairros como a Varjota e o Meireles surgiram em 45 e 50, respectivamente.

FORTALEZA NOS DIAS DE HOJE

- A capital cresceu, se tornou um das mais visitadas pelos turistas no nordeste. Apresenta os problemas casuais das cidade comuns. Entre eles, dito pelos próprios moradores, estão a falta de estrutura da malha viária e engarrafamentos. Mas resite às intempéries das fortes chuvas e segue cada vez mais se posicionando como uma das principais capiais do nordeste. Tem hoje o segundo maior reveillon do Brasil em número de pessoas; é a quinta capital do país em população e se prepara para receber a copa do Mundo de 2014.


Fonte: Leonardo Heffer
Do NE10/Ceará

domingo, 13 de maio de 2012

A EXPANSÃO ULTRAMARINA



è Introdução
·    Objetivos: encontra metais preciosos e especiarias.

·    Outros fatores:Reforma religiosa, queda de Constantinopla, inovações tecnológicas e espírito aventureiro.

·    Esse momento divide a Idade Média e os Tempos Modernos. Marca também o inicio do processo de Globalização.

è Pioneirismo português




·    Fatores: unificação política do reino, situação geográfica favorável, interesses mercantilistas, ecola de Sagres .

è outras potencias : Espanha, França, Inglaterra e Holanda.

è Divisão do mundo entre Portugal e e Espanha: Bula Intercoetera (100 leguas da ilha da Madeira) Tratado de Tordesilhas (270 leguas)

è Conseqüências da expansão ultramarina: o atlântico se torna o oceano mais importante comercialmente (no lugar do Mar Mediterrâneo), descobertas de novos povos, trocas agrícolas e culturais entre América e Europa, ampliação do comercio internacional,

Ditaduras na América Hispânica do XX

DITADURAS NA AMÉRICA LATINA DO SECULO XX


è A Revolução Mexicana de 1910
·         Da independência em 1821 até à Revolução em 1910 a história do México foi marcada por instabilidade política e por ditaduras militares aliadas ao capital estrangeiro.

·         Ditadura de Porfírio Diaz (1876 a 1911): aliado das elites agrárias (900 proprietários possuíam mais da metade das terras agricultáveis). Opositores: maçons, caudilhos dissidentes e frágeis grupos de esquerda.

·         Movimento de oposição a Ditadura de Porfírio Diaz – lutavam pela liberdade com a liderança de Francisco Madero→ o movimento virou uma revolução social → Porfírio Diaz renuncia → Francisco Madero assume, promete, mas não soluciona os problemas sociais (principalmente o agrário e o indígena) → o governo de Francisco Madero sofre oposição de grupos revolucionários liderado por Emiliano Zapata e Pancho Vila que lutavam por reforma agrária e democracia → Francisco Madero é assassinado a mando do militar Victoriano Huerta que instaura uma ditadura renovando o mando das elites agrárias tradicionais→ as ações de Emiliano Zapata e Pancho Vila continuam mesmo após a renúncia de Huerta → Venustiano Carranza assume com apoio dos EUA → continuam as ações de Emiliano Zapata e Pancho Vila até o dia em que esses líderes são assassinados →o movimento revolucionário se enfraquece e o liberalismo apoiado pelos EUA se fortaleceu.



ARGENTINA COMTEMPORÂNEA
·         Introdução - século XIX · Recebeu muitos imigrantes · Sua economia era baseada na pecuária, trigo e algodão. Recebeu investimentos estrangeiros (ingleses): instalação de indústrias ( bens de consumo) e frigoríficos.
·         Política antes da Ditadura Militar · Os partidos de oposição as oligarquias eram: UCR (União Cívica Radical) e OS (Partido Socialista). · Eleição de Hipólito Irigoyen (da UCR e era nacionalista) → deposto por GOLPE DE ESTADO → Seguem governos conservadores ) → deposto por GOLPE DE ESTADO → entra o populista, nacionalista e autoritário Juan Perón 1946-55 (com sua carismática esposa Evita Perón) → deposto por GOLPE DE ESTADO (devido a insatisfação da Igreja, militares e a diminuição das exportações) → Governos Militares (ainda não ao as Ditaduras Militares) perseguem sem sucesso o peronismo e empregam um governo entreguista → 1973 Perón (já idoso) e eleito democraticamente presidente → Perón morre em 1974, sua esposa (e vice) Isabelita assume a presidência → deposto por GOLPE MILITAR em 1974.
·         Ditadura Militar · Repressão, censura, entreguismo e violência como todas as Ditaduras na América Latina. · Disputas militares (para desviar a atenção da população dos problemas sociais que a Ditadura não conseguia resolver): Chile (pelo Canal de Beagle) e Inglaterra (Guerra das Malvinas, 1982. Sua derrota ajudou a por fim na Ditadura). · Fim da Ditadura – 1983: ficaram os problemas sociais e econômicos (inflação, moeda fraca, desemprego, concentração de renda.causas do Fim: derrota na Guerra das Malvinas e Campanha das “Diretas Já”.
·         Redemocratização · Assume Raul Alfonsín da UCR que tenta sem sucesso acabar com a crise econômica. · Carlos Menen – 1989 (o retorno do peronismo): promoveu a dolarização da economia e enfrentou o aprofundamento da crise econômica (devido a desvalorização do Real frente ao Dólar).
Chile e a Ditadura

·         ·Passados os conflitos da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), o Chile viveu um período de expressivo desenvolvimento econômico baseado na exportação de minérios e o desenvolvimento do parque industrial. → diversas empresas estrangeiras aproveitaram do bom momento do país para lucrar com a exploração de suas riquezas. ( Estados Unidos).
·         Até 1970 com Eduardo Frei o país era dominado por forças conservadoras do Partido democrático Cristão → vitoria da UP (Unidade Popular; que uniu os partidos de esquerda em torno do projeto socialista: “sociedade socialista construída de acordo com o modelo democrático pluralista e libertário) com Salvador Allende.
·         Medidas de Allende: nacionalização de empresas de mineração e telecomunicações (especialmente dos EUA) → reação dos EUA: financiamento da instabilidade política do govrno e depois do Golpe Militar (some a tudo isso como causa o traumas dos EUA com a Revolução Cubana). → 1973 bombardeio ao Palácio de La Moneda (do Governo) pelas tropas de Pinochet
·         Governo de Pinochet ficou marcado como um dos mais violentos regimes ditatoriais latino-americanos. Dados indicam que cerda de 60 mil pessoas foram mortas ou desapareceram, e 200 mil abandonaram o país durante o período em que Pinochet esteve no poder → Apenas no final da década de 1980, as pressões políticas internacionais e internas passaram a desestabilizar a ditadura chilena → Em 1988, um plebiscito previsto na Constituição negou a renovação do mandato de Pinochet que continuou com chefe das forças armadas (mas ele foi protegido no Chile pela imunidade parlamentar de Senador Vitalício).

domingo, 29 de abril de 2012

Guantânamo

Na entrada do Campo Delta, há uma placa com os dizeres: “Pela nossa honra somos obrigados a defender a liberdade.” Nada que merecesse maior atenção, não fosse o fato de o local abrigar uma das mais infames prisões já engendradas pela mente humana, o Campo de Detenção da Baía de Guantânamo. A ironia contida na placa remete inevitavelmente a outro dístico, colocado no portão do campo de concentração nazista de Auschwitz, onde judeus eram exterminados em massa: “O trabalho liberta”. 

O objetivo formal desse presídio é o de ensejar um espaço em que os prisioneiros não estejam amparados nem pelas leis de seus países de origem nem pela legislação dos EUA. Para que não sejam enquadrados na Convenção de Genebra, também lhes é negada a condição de prisioneiros de guerra. Ficam, pois, num limbo jurídico em que nada os protege, em franca violação a resoluções da ONU. 

O governo norte-americano se recusa também a ouvir os numerosos apelos de organizações que atuam na defesa dos direitos humanos. 

As centenas de homens que lá estão ou que por lá passaram não são submetidos à acusação formal e não são apresentadas provas de seus crimes; não têm direito a advogado e sequer a julgamento. Muitos vieram de centros de tortura em Bagran e Kandahar, no Afeganistão, e Abu Ghraib, no Iraque. Outros, das dezenas de prisões clandestinas mantidas pelos EUA em diversos países, que formam uma comunidade internacional da barbárie. Invariavelmente, são pintados como monstros terroristas, merecedores de toda a sorte de maus tratos, conforme depoimentos dos soldados Brandon Neely e Terry Holdbrooks, ex-guardas do presídio. 

Cidadão britânico de origem paquistanesa, Moazzam Begg é um modelo vivo das atrocidades a que estão sujeitos os enclausurados de Guantânamo. Detido em Islamabad, Paquistão, em fevereiro de 2002, sob a acusação de pertencer à Al Qaeda, Begg passou inicialmente pela prisão de Bagram, onde militares dos EUA rasparam-lhe os cabelos, encapuzaram-no, amarraram-lhe os pés e as mãos nas costas, aplicaram-lhe socos e chutes, colocaram-no nu, submeteram-no a violências sexuais e simularam torturar sua esposa e filhos em salas contíguas à que ele se encontrava. Presenciou a morte de dois prisioneiros sob tortura. 

Levado a Guantânamo, esteve diariamente submetido a maus tratos, em uma cela medindo 2,40 m x 1,80 m, sem janelas e sem luz natural. Foi libertado em janeiro de 2005, sem que lhe fosse feita qualquer acusação. Ficaram-lhe, indeléveis, as marcas da bestialidade. Casos assim contam-se às centenas. 

Desmoralização 

Ao assumir a presidência dos EUA, em janeiro de 2009, Barak Obama declarou que no prazo de um ano acabaria com a prisão. Para sua maior desmoralização, chegou a assinar o decreto de fechamento do cárcere. Não só deixou de cumprir seu compromisso, como em 31 de dezembro de 2011 assinou outra lei, o chamado “Ato de Autorização da Defesa”, que permite a detenção por tempo ilimitado de pessoas sob suspeita de terrorismo, inclusive cidadãos dos EUA. Isso na terra da liberdade! 

Há duas interpretações para o recuo de Obama, que não são necessariamente excludentes: o poder do presidente dos EUA não é tão absoluto quanto se imagina, pois são os cartéis do petróleo, a indústria militar e as forças armadas que atuam nos bastidores determinando o que pode e o que não pode ser feito pelo império; o anúncio de Obama pretendia, de fato, desmobilizar os movimentos em defesa dos direitos humanos, que denunciavam ativamente a ilegalidade e a violência em Guantânamo. 

O espantoso é que as autoridades estadunidenses escolheram para cenário dessa opressão um território já representativo de outro desrespeito às normas internacionais. Guantânamo foi o butim cobrado pelos EUA, em 1903, para retirar suas tropas de Cuba após a expulsão dos espanhóis. Saiu a decadente potência colonial europeia, entrou o reluzente novo império nas suas primeiras passadas globais. Em acinte à legitimidade, o acordo de cessão da base foi assinado por um governante imposto pelos ianques, em um país sob sua ocupação. 

Mantendo este enclave contra a vontade do povo cubano, o governo estadunidense faz letra morta da Resolução de nº 1514, da ONU, que estabelece ser incompatível com a Carta das Nações Unidas toda tentativa visando destruir total ou parcialmente a unidade nacional e a integridade territorial de um país. 

Sobra, enfim, o fato de que a Base Naval dos EUA em Guantânamo sintetiza com clareza notável o desprendimento com que esse império se dedica a exercitar a prepotência desmedida contra seres humanos e contra nações soberanas. 

Sued Lima: Coronel Aviador Ref. Pesquisador do Obseratório das Nacionalidades


sábado, 28 de abril de 2012


Como um Tsunami salvou uma cidade grega há 2500 anos
Quando ondas tomaram tamanhos quase titânicos e salvaram uma cidade grega das garras de um exército persa há aproximadamente 2.500 anos, o renomado historiador grego Heródoto registrou o evento como um ato de misericórdia do deus dos mares, Poseidon.
Mas novas evidências científicas sugerem que o ocorrido foi, na verdade, um tsunami, de acordo com o geólogo Klaus Reicherter, da Universidade de Aachen, na Alemanha, que estudou o evento. “Segundo a descrição de Heródoto, houve uma maré baixa bastante duradoura, o que possibilitou aos persas irem em direção à atual península de Kassandra, no norte da Grécia, para saquear uma cidade chamada Nea Potidea”, conta o geólogo.
Mas antes de conseguirem alcançá-la, a aparente boa sorte se revelou um pesadelo: ondas gigantes atingiram a cidade e impediram o despojo persa. Enquanto o historiador grego vê o ocorrido como uma consequência da mão vingativa de Poseidon, Reicherter explica que o relato descreve claramente as fases de um tsunami.
Além disso, as pistas do tsunami não se encontram apenas nos textos antigos, mas também no chão da cidade, onde pesquisadores encontraram conchas e areia, que datam exatamente dos anos do ocorrido descrito e que se encontram bem longe da praia.
Reicherter afirma que as condições geológicas da península grega são ideais para a produção de tsunamis. “Terremotos e deslizamentos, aliados à forma colossal da base do assoalho marinho, são capazes de produzir tsunamis de 2 a 5 metros”, informa o pesquisador de Aachen. Segundo ele, tais pesquisas, embora inspiradas no passado, podem ajudar a descobrir quais áreas são vulneráveis aos tsunamis.
Fonte: Hyperscience

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

CULTURA


è CONCEITOS BÁSICOS:
·         Não existe uma sociedade sem cultura, por mais primitiva que ela seja, assim como não há cultura sem sociedade.
·         A cultura não é herdada e sim  apreendida. Não se nasce com cultura, adquire-se cultura mediante a socialização do indivíduo.
·         Os grupos sociais são formados quando acontece interação social entre os seus integrantes.
·         O conceito de cultura abrange todo tipo de realização humana, fruto de sua inteligência e criatividade, em sua luta contínua pela sobrevivência, tanto em termos materiais como espirituais.
·         Em síntese, tudo que um indivíduo faz de forma pensada, na ação de transformar a natureza com o seu trabalho criativo, passa a constituir cultura.
·         Toda pessoa erudita tem cultura; todavia, nem toda pessoa possuidora de cultura é erudita. São conceitos sociológicos distintos.
·         A maneira como os indivíduos interagem e constituem uma sociedade, com seus costumes próprios e identificantes, a forma como se vestem, como se adornam com objetos e/ou pinturas, os traços culturais, o modo de se relacionarem com os outros, os casamentos, que tanto podem ser monogâmicos como poligâmicos e poliândricos, suas crenças, com base nas quais são realizados rituais, oferendas e sacrifícios, com o intuito de se relacionarem com suas divindades, o que fazem em seus momentos de descanço do trabalho e lazer, tudo isso, em seu conjunto, é conceituado como cultura e como a identidade cultural de um povo.
·         Cultura material, com os utensílios que produz com técnicas primitivas ou sofisticadas,
·         Cultura imaterial, na qual se incluem suas crenças e valores, normas de conduta, com base nas quais os indivíduos se integram a um certo tipo de organização social.
·         Estrutura da cultura: valores, normas, crenças, símbolos, sanções, idioma e tecnologia.
è SOCIALIZAÇÃO
·         A socialização corresponde a um processo de aprendizagem com base no qual os novos integrantes de uma sociedade, crianças ou estrangeiros imigrantes, assimilam a cultura do meio ambiente em que eles se incorporaram.
·         É pela socialização que os elementos culturais são transmitidos entre as gerações ou culturas distintas, que irão criar uma conexão para aproximá-las e uni-las.
·         A socialização primária acontece na primeira infância e ao longo da infância. Nessa fase de socialização criança aprende a falar o idioma dos pais e a comportar-se com base na normais sociais de conduta de seu grupo social.
·         Socialização secundária os agentes de socialização podem mudar visto  que no final da infância e na maturidade a escola, os grupos pessoais, os meios de comunicação, as Instituições Políticas e  Religiosas, os Clubes, as Empresas nas quais irá trabalhar, fazem o papel social de agentes da socialização.
è ACULTURAÇÃO
·         A aculturação passa a ocorrer quando grupos sociais ou povos distintos, em termos culturais, interagem de forma contínua, o que irá provocar uma mudança nos padrões culturais deles.
·         Pode acontecer que um grupo social, ou um povo, receba uma maior influência e, em função disso, assimile mais os elementos culturais de quem esteja interagindo.
·          Não há nesse processo de aculturação a idéia de superioridade e inferioridade.
·         Processo de aculturação: sincretismo e  transculturação.
è ETNOCENTRISMO:
·         O que caracteriza um povo, em seu sentido antropológico, é a sua identidade cultural. Os mitos, as crenças, o idioma, os costumes, os hábitos alimentares, o modo de vestir, os relacionamentos, os valores são importantes componentes de uma cultura.
·         É comum os indivíduos considerarem as suas próprias manifestações culturais como sendo superiores às dos outros povos. Dá-se o nome de etnocentrismo a esse tipo de prática cultural. A sua cultura é superior, a do outro é inferior; suas crenças são certas, as dos outros, erradas; seus hábitos sociais são mais civilizados do que os dos outros.
è  CONTRRACULTURA: quando indivíduos ou grupos socais se opõem á cultura da sociedade que integram e procuram viver de outra maneira, com outro estilo de vida.

è IDENTIDADE CULTURAL:
·         Um povo procura consolidar sua identidade cultural ao exaltar as semelhanças entre as pessoas que o integram e ao expressar as diferenças em relação aos demais povos.