quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

50 questões de história Contemporânea


domingo, 16 de outubro de 2011

Falta de mão de obra ameaça crescimento; em 2010, 24% das vagas no CE ficaram ociosas

Ceará preencheu 76% das vagas ofertadas no Sine. É o terceiro maior índice do País, atrás do MA (91%) e AL (81%)
Com o desemprego em queda e a falta de qualificação no mercado de trabalho, preencher vagas não tem sido fácil para as empresas. De acordo com dados do Sine/IDT Ceará (Sistema Nacional de Emprego/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho), na média do ano passado, das oportunidades postas à disposição, 24% acabaram não sendo aproveitadas e 76% foram encaminhadas com sucesso, tendência que permanece.

O percentual não utilizado, mesmo elevado, é o terceiro melhor do País, abaixo apenas dos números do Maranhão (9%) e Alagoas (19%). Segundo o Sine/IDT, foram 120.422 postos ofertados, dos quais 91.593 foram ocupados, totalizando 28.829 vagas que ficaram ociosas.

De acordo com o coordenador de Intermediação de Profissionais do Sine/IDT, Antenor Tenório, em comparação com a média nacional, que é de 34% de aproveitamento, o Ceará se coloca em posição de destaque no grau de eficiência dos encaminhamentos.

Alternativas
Ele lembra que essas quase 29 mil vagas não ficaram necessariamente inativas. "Quando as empresas tentam com a gente e não conseguem preencher, eles costumam partir para outras alternativas, como publicações em jornais, indicações de pessoas que já trabalham no local e até mesmo contratação de empresas de consultoria para selecionar esses trabalhadores", enumera. Em último caso, quando todas as opções se esgotam, os contratantes acabam tendo de formar o profissional, por meio de algum programa de qualificação, completa Tenório.

Qualificação é baixa
Segundo ele, quando as vagas exigem um currículo com grande nível de complexidade e conhecimentos muito específicos, costuma haver demora para achar candidatos à altura. "A qualificação é muito baixa. Lidamos bastante com falta de experiência", lamenta Tenório.

Banco de dados
Algumas empresas, diz ele, usam o Sine apenas para fazer banco de dados, prática que acaba ludibriando os interessados. "Elas anunciam vagas, mas, às vezes, acaba acontecendo que o preenchimento não é para aquele momento, e sim para o futuro. Nós tentamos evitar isso, mas acaba ocorrendo", diz.

Oficinas
No intuito de otimizar o processo, diz Tenório, o IDT tem realizado oficinas para preparar o trabalhador que pleiteia o posto na seleção, com dicas para orientar os interessados no momento da entrevista. Outro serviço é o Núcleo de Psicologia, oferecido às empresas para processos seletivos. "Esse núcleo é um diferencial. Muitas vezes a empresa não é daqui e, quando chega para contratar, não tem estrutura. Ajudamos nessa questão, fornecendo psicólogos", diz. "Outro ponto é a imprensa. Sempre divulgamos vagas em rádio, televisão e jornais", completa. 

VICTOR XIMENESREPÓRTER

Dados do Censo 2010

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dívida americana Estados Unidos afastam risco de calote




O governo dos Estados Unidos venceu no início de agosto uma importante batalha – só que em um front doméstico. Em meio a um ambiente de tensão e expectativa nos mercados financeiros, o Congresso americano aprovou a elevação do teto da dívida pública. Dessa forma, evitou o risco de um calote inédito da maior economia do planeta, o que poderia provocar uma crise na economia mundial.

O debate que antecedeu a votação no Parlamento também forneceu uma lição de como a economia depende de decisões políticas. Durante quase um mês, o mundo ficou praticamente refém dos dois partidos políticos americanos, o Democrata e o Republicano, que possuem visões antagônicas. Como isso aconteceu? Dívida pública é o conjunto dos empréstimos que um Estado faz para cobrir gastos que incluem saúde, obras, aposentadorias e pagamento de credores. A dívida surge quando o valor arrecadado com impostos não é suficiente para pagar as despesas. É parecido com o orçamento doméstico: se não temos dinheiro para fazer uma reforma na casa, podemos pedir emprestado ao banco.

Essas dívidas são contraídas por meio da emissão de títulos públicos. O título é uma garantia de que o valor investido naquele país – por um banco, uma empresa, um cidadão ou outro Estado – será ressarcido com juros.

Em algumas circunstâncias, o endividamento pode atingir o patamar previsto no orçamento. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos. Os gastos militares com as guerras do Iraque e do Afeganistão, somados à crise financeira de 2008, fizeram com que o limite (US$ 14,3 trilhões ou cerca de R$ 22,2 trilhões), fosse atingido em 16 de maio. Uma manobra do Executivo permitiu estender esse prazo-limite para 2 de agosto, mas algo precisava ser feito. 

Quem determina o teto de endividamento federal nos Estados Unidos, desde 1917, é o Congresso. Por isso, democratas e republicanos elaboraram projetos visando o aumento desse limite. Caso uma proposta não fosse aprovada até 2 de agosto, os Estados Unidos não teriam como pagar seus credores, decretando moratória. Seria o primeiro calote na história americana. O mais grave é que os títulos do país são considerados os mais seguros do mundo. Quais seriam as conseqüências de um calote do Tesouro americano?

De acordo com analistas, em primeiro lugar, o país perderia a credibilidade. E credibilidade é essencial no universo das finanças. Afinal, ninguém emprestaria dinheiro para um mau pagador.

Agora, imagine se esse mau pagador fosse a nação mais rica do mundo. O calote afetaria não somente a economia interna, mas a de outros países. O Brasil, por exemplo, é o quinto maior credor estrangeiro do governo americano (o primeiro é a China). Poderia haver outra crise econômica como a de três anos atrás.

Política

O impasse surgiu quando as propostas começaram a ser debatidas no Congresso. Não havia consenso entre os parlamentares.

Os democratas, que formam a base aliada do governo, são mais liberais, enquanto os republicanos (que fazem oposição) tendem a ser mais conservadores. Ambos os lados concordaram que era preciso equilibrar as contas do governo. Mas divergiam sobre o modo de fazer isso.

Os republicanos queriam que o governo cortasse gastos na área social e eram contrários ao aumento de impostos. Já os democratas propunham aumentar os impostos dos mais ricos e reduzir gastos militares, protegendo os programas sociais.

Em 1º. de agosto, os deputados federais aprovaram um plano bipartidário na Câmara dos Representantes, por 269 votos a favor e 161 contra. No dia seguinte, no prazo final, o Senado aprovou a proposta por 74 votos a 26. Até o término da votação, o clima de incerteza afetou os mercados internacionais.

O acordo prevê que o nível de endividamento seja elevado em até US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões). Isso será feito em etapas até 2013, evitando novas disputas no ano que vem, quando ocorrem eleições presidenciais.
Outra medida do plano é o corte de gastos, no mesmo montante, em dez anos. É, portanto, uma espécie de cheque que o governo receberá para gastar, mas que terá de pagar no futuro. Os cortes nas despesas terão ainda que passar pelo Legislativo.

Apesar de a sanção da lei ter evitado uma crise, a imagem dos Estados Unidos não saiu ilesa da disputa política. E, a despeito do alívio nas bolsas de valores, os mercados financeiros serão assombrados por uma dúvida: quando virá o próximo sufoco?
José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Autoridade Nacional propõe reconhecimento na ONU



Sem sucesso em acordos de paz com Israel, a Autoridade Nacional Palestina decidiu mudar de estratégia e propor na 66ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) o reconhecimento do Estado Palestino nas fronteiras pré-1967, situando a capital na parte oriental de Jerusalém. A proposta é recusada por Israel e Estados Unidos.

Mesmo que seja aprovada, uma resolução em favor da Palestina não garantirá o fim dos conflitos com os israelenses. As negociações de paz estão paralisadas há um ano devido à resistência de Israel em desocupar territórios árabes.

Mas ser aceito como o 194º. Estado da ONU teria um efeito político importante para os palestinos. Eles teriam acesso, por exemplo, a tribunais internacionais, onde poderiam abrir processos contra o governo israelense por conta das áreas invadidas.

Há décadas árabes e judeus disputam as mesmas terras no Oriente Médio. No século 19, colonos judeus foram incentivados a migrarem da Europa para a Palestina. O objetivo era constituir o Estado de Israel. Os árabes, contudo, já habitavam a região há séculos.

Durante a perseguição nazista, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo migratório de judeus se intensificou. Em 1947, a ONU propôs a divisão da Palestina, formando dois Estados independentes. Jerusalém, cidade considerada sagrada por cristãos, judeus e muçulmanos, foi colocada sob controle internacional, para evitar conflitos. Os árabes não aceitaram o acordo e, no ano seguinte, Israel se tornou um Estado independente.

A tensão entre Israel e países árabes culminou na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Ao fim dos combates, os israelenses assumiram o controle da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, então pertencentes à Jordânia; da Faixa de Gaza e da Península do Sinai, domínios do Egito; e das Colinas de Golã, território da Síria.

Os árabes que viviam nessas terras foram expulsos ou se retiraram para campos de refugiados. Os judeus, estimulados pelo governo, começaram a criar assentamentos em Gaza e na Cisjordânia. Nos anos seguintes, ocorreram guerras, massacres e atentados terroristas. A Península do Sinai foi finalmente devolvida ao Egito em 1982, e a Faixa de Gaza, entregue aos árabes em 2005.

Em 23 de setembro, o presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, entregou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, uma carta com o  pedido de inclusão da Palestina como membro pleno da organização,  nas fronteiras definidas antes das ocupações. Países como o Brasil já reconheceram o Estado Palestino.

A reivindicação tem respaldo na Resolução 242 da ONU, de 1967, que determina a desocupação das áreas palestinas. O documento, contudo, nunca foi seguido por Israel.

Votação

Israel não aceita a proposta, pois ela significaria a dissolução dos assentamentos da Cisjordânia, onde vivem cerca de 300 mil judeus (e 2,5 milhões de palestinos), além de abrir mão de Jerusalém Oriental, dividindo novamente a capital. Haveria riscos, de acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de expor o país à ação de radicais islâmicos.


Em maio, quando o presidente americano, Barack Obama, pediu para que as negociações de paz se pautassem pelas fronteiras traçadas em 1967, Netanyahu considerou o pedido "irreal" e "indefensável".


Agora, o governo americano, principal aliado de Israel, deve ser o maior obstáculo para a admissão do Estado Palestino na ONU. Isso porque a proposta deve ser antes aprovada por nove dos 15 países membros do Conselho de Segurança, sem sofrer nenhum veto. Cinco membros permanentes têm poder de veto: Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e ‘China. Washington sinalizou que, se preciso, vetará a medida para pressionar os palestinos a retomarem as negociações com Israel.

Por outro lado, se a candidatura palestina receber aprovação do Conselho, deverá ser votada na Assembleia Geral, onde precisará do voto de dois terços dos 193 países membros.Uma decisão da ONU como esta poderá isolar ainda mais Israel no cenário internacional. Hoje, revoltas em curso em países como Síria e Egito, junto com o apoio de países ocidentais à causa palestina, fortalecem os árabes na geopolítica do Oriente Médio.

José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
  

sábado, 24 de setembro de 2011

FORMAÇÃO E DESINTEGRAÇÃO DA IUGOSLÁVIA



è Origens do mosaico de culturas
  •  Remontam do fim da Primeira Guerra que desmembrou os impérios Alemão, Russo, Austríaco e Turco à surgido novos países (Finlândia, Letônia, Estônia,' lituânia, Polônia, Iugoslávia, . Tchecoslováquia, Albânia, Áustria e Hungria).
  • A Iugoslávia se formou da desintegração do império Austro-Húngaro que dominava a região desde os séculos XII (Eslovênia e Croácia) e séculos XIX (as demais regiões com a desintegração do império Turco-Otomano).
  •  A Iugoslávia era constituída de seis Republicas Federadas: Sérvia, Eslovênia, Croácia, Bósnia-Hezergóvina, Macedônia e Montenegro + duas regiões autônomas sob influência da Servia: Voivódina e Kosovo.
  •   Na composição da população iugoslava predominavam os sérvios, 36%; seguidos por croatas, 20%; muçulmanos, 12%; albaneses, 8%; eslovenos, 8%; macedônios, 6%; montenegrinos, 3%; húngaros, 2%; além de outros grupos étnicos minoritários constituindo-se por cerca de 5% da       população total.      
  •   Eslovênia e Croácia desenvolveram uma mentalidade capitalista enquanto as demais regiões (mulçumanas) desenvolveram uma mentalidade de resistência ao domínio da cultura do ocidente.







èCentralização
  • -Após a Primeira Guerra formou o Reino da Iugoslávia (Servia, Eslovênia, Croácia) à 1929 o Rei Alexandre I (sérvio) se declarou ditador à conflitos entre monarquistas e republicanos à invasão alemã durante a Segunda Guerra: disputas entre resistência e colaboracionistas à Marechal Tito consegue organizar a resistência e expulsar os alemães à1943, Marechal Tito proclama a República Socialista independente da URSS.
  • No governo do Marechal Tito os conflitos étnicos diminuíram, concedeu maior autonomia administrativa às seis repúblicas, montou um esquema de rodízio de presidentes entre as repúblicas e territórios.
èDesintegração da Iugoslávia
  • Fatores internos: conflitos étnicos, crise econômica (inflação, aumento da divida externa e desemprego), desejo das duas regiões mais ricas de se tornaram independentes (Eslovênia, Croácia), dominação sérvia.
  • Fatores externos: desintegração da URSS e crise do socialismo no Leste Europeu.
  • Conflitos: Bósnia-Hezergóvina (com grande heterogeneidade étnica à os sérvios tentaram criar a "limpeza étnica" - morte de homens e estupro de mulheres de outras etnias), Eslovênia, Croácia, Kosovo (maioria albaginense contra a Sérvia) . Atualmente as seis repúblicas se separaram.


domingo, 11 de setembro de 2011

REVOLTAS REGENCIAIS



Cabanagem - Grão-Pará (1834-1840) .
      Cabanos: população pobre que morava em cabanas na mais completa miséria. Participação de elementos das camadas médias e alta. Meta da Cabanagem: mudar o quadro social de que eram vítimas, os cabanos ..
      Governos cabanos:Félix Malcher; Francisco Vinagre; Eduardo Angelim
      Observação: "É ela um dos mais, senão o mais notável movimento popular do Brasil. É o único em que as camadas mais inferiores da população conseguem ocupar o poder de toda uma província com certa estabilidade [ ... ] Apesar da falta de continuidade que o caracteriza, , fica-lhe, contudo, a glória de ter sido a primeira insurreição popular que passou da simples agitação para uma tomada efetiva do poder". (Adaptado de Caio Prado Jr. '"

Farroupilha - Rio Grande do Sul (1835-1845) .
      Longa guerra civil comandada pela elite gaúcha, produtora de charque .
      Reclamação dos farroupilhas: concorrência do charque platino. Reivindicação dos farroupilhas: elevação dos impostos sobre o charque platino (protecionismo). Defendiam o ideal separatista.
      Os farroupilhas queriam proclamar as seguintes repúblicas: Rio-Grandense, com sede em Piratini (RS) e Juliana (SC) .
      Em 1845, o governo imperial realizou um acordo com os farroupilhas. Os rebeldes assinaram a paz, mas exigiram: Aumento das tarifas alfandegárias sobre o charque platino. Anistia política. Indenização dos prejuízos sofridos com a guerra. Direitos para soldados farroupilhas de ingressar para as tropas imperiais, ocupando os mesmos cargos.
           
Sabinada - Bahia (1837-1838)
      .Movimento de curta duração, comandado elementos das camadas médias .  
      Líder: o médico Francisco Sabino (daí o nome "Sabinada").
      O objetivo dos rebeldes era proclamar a República baiense durante a menoridade de D. Pedro de Alcântara.

Balaiada - Maranhão (1838-1841 )
      .Contou com ampla participação da população pobre: negros escravos, negros livres: vaqueiros e fazedores de balaios.
      Principais líderes: Raimundo Gomes, Manuel Francisco dos Anjos e Preto Cosme.
      O movimento era desorganizado e não possuía objetivos de assumir o governo.
      Os rebeldes lutavam para mudar o quadro social de que eram vitimas.


sábado, 3 de setembro de 2011

Afeganistão



Antecedentes
  • ·         O que hoje conhecemos como República Islâmica do Afeganistão sempre foi uma ponte natural entre o ocidente e o oriente.
  • ·         Dada sua importância estratégica para o comércio e para a conquista de novos territórios, o Afeganistão tem sido, desde a antiguidade, conquistado por diversos impérios: persa, macedônio (liderado por Alexandre, o grande), hindu, mongol (liderado por Genghis Khan), turco otomano, inglês e russo.
  • ·         O povoamento do Afeganistão data desde a pré-história (Paleolítico). Em 250 a.C. (depois da invasão dos persas, liderada por Ciro), desenvolve-se o reino Bactria, que consegui se expandir em direção à Índia. è  a invadido pelos  ários, período em que aquele país passou a ter forte influência do budismo. è  domínio dos persas (através dos sassânidas) reconquistam o país afegão.
  • ·         A partir do ano 651, os árabes vencem os persas, inicia-se, então, a aplicação de ensinamentos islâmicos à população e uma longa permanência do povo árabe naquela região.
  • ·         O domínio mongol inicia-se em 1221 e dura até 1747.
  • ·         O monarca Ahmad Shah Durrani organizou, em 1747, um Estado com governo centralizado (já denominado Afeganistão), começava uma dinastia que duraria até 1973,
  • ·         ocorreu uma disputa entre a Rússia e a Inglaterra para controlar o Afeganistão. O país ficou sendo um protetorado da Inglaterra a partir de 1880, período que durou até 1919, quando o Afeganistão passou novamente a ser independente.
  • ·         Em 1973, a república é proclamada (depois de um golpe militar comandado por Daud Khan, que seria deposto e morto, em 1978). Um militar chamado Mohammad Taraki (deposto e fuzilado, em 1979) toma o poder e implanta um governo com partido único e dentro dos moldes comunistas.
  • ·         Em 1979, dá-se a ocupação soviética, que tinha interesses estratégicos, eram eles: aproximar suas fronteiras do mar e proteger, com maior eficácia, as fronteiras do sul.
  • ·         A retirada soviética ocorre em 1988 e 1989. A retirada ocorreu pela resistência dos mujahedin (guerrilheiros islâmicos apoiados pelos EUA, Paquistão e Irã).
  • ·         Em 1995, surge, no cenário político afegão, uma milícia islâmica fundamentalista (financiada pelo Paquistão) chamada Taliban.
  • ·         Em 1998, o Taliban já havia conquistado 90% do Afeganistão.
  • ·         Em outubro de 2001, os EUA começam a guerra contra o Afeganistão no intuito de destituir o Taliban e matar Osama Bin Laden (ou pelo menos é essa a versão oficial dos fatos).
  • ·         A questão é que a guerra continua
  • ·         No dia 02/05/2011 Bin Laden é encontrado e executado por soldados americanos do presidente Obama.


Resumo das Revoltas Regenciais


Principais rebeliões do Período Regencial
Nome
Província
Data
Líderes
Causas
Fatos principais
Males
Bahia
1835
escravos africanos das etnias hauçá e nagô, de religião islâmica, 
propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos.
irápida e duramente reprimida pelos poderes políticos e militares do governo brasileiro
Cabanagem
Pará
1835
1840
Malcher, Vinagre, Angelim
Revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial; situação de miséria dos cabanos.
Domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior; morte de 40% da população da província.
Sabinada
Bahia
1837
1838
Dr. Sabino Álvares
Insatisfação com as autoridades impostas pela Regência.
Organização da República Bahiense
Balaiada
Maranhão
1838
1841
Manuel "Balaio", Raimundo Gomes, Cosme
Insatisfação com o presidente nomeado pela Regência e revolta de vaqueiros, fazedores de balaios e escravos fugidos.
Conquista da Vila de Caxias;   anistia.
Guerra dos Farrapos
Rio Grande do Sul
1835
1845
Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi
Altos impostos, exigência de mudanças políticas, exemplo das repúblicas platinas.
República de Piratini; República Juliana,





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Guerra do Vietnã


Introdução
·                    Ocorreu entre os anos de 1959 e 1975 e é considerado o mais violento conflito da segunda metade do século XX.
Antecedentes:
·                    Laos, Vietnã e Camboja faziam parte de uma região conhecida como Indochina. Estavam sobre o domínio francês e queriam a independência.
·                    durante a Segunda Guerra, o Japão invadiu e dominou esta região. Com o objetivo de combater os orientais, os vietnamitas, liderados por Ho Chi Minh  (líder revolucionário), se reuniram e formaram a Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã (ligada ao partido comunista).
·                    Os primeiros conflitos ocorreram em 1941, ainda durante a Segunda Grande Guerra.
Quando esta terminou, começou o processo de descolonização, que originou uma luta entre tropas francesas e guerrilheiros do Viet Minh (Liga para a Independência do Vietnã).

Independência e divisão
·                    Derrotados, os franceses tiveram que aceitar a independência.Em 1954, a Conferência de Genebra (convocada para negociar a paz) reconheceu a Independência do Camboja, Laos e Vietnã.
·                    Outra medida tomada estabeleceu que o Vietnã ficaria dividido em:- Vietnã do Norte: socialista governado por Ho Chin Minh e  Vietnã do Sul: capitalista governado por Ngo Dinh-Diem è Essa divisão estaria valendo até as eleições para unificação do país, em 1956.
Inicio dos conflitos
·                    Em 1955, Ngo Diem liderou um golpe militar tornando-se ditador: cancelou as eleições, proclamou a Independência do Sul, brigou com os budistas, perseguiu nacionalistas e comunistas e seu governo foi marcado pela corrupção.
·                    Os americanos o apoiaram, porque estavam convencidos de que os nacionalistas e comunistas de Ho Chi Minh ganhariam as eleições e isso não era bom; pois se os comunistas ganhassem, acabariam influenciando outras nações a segui-los (“Teoria de Dominó”).
·                    Os EUA passaram a colaborar com o Vietnã do Sul enviando armas + dinheiro + conselheiros militares.Tudo isso fez com que surgissem os movimentos de oposição: Frente Nacional de Libertação (apoiados pelo Vietnã do Norte) juntamente com o seu exército Vietcong.
·                    Porém, depois que algumas embarcações americanas foram bombardeadas no Golfo de Tonquim, o presidente Lindon B. Johnson ordenou bombardeios de represália contra o Vietnã do Norte. Esse fato marcou a entrada dos EUA na guerra (1965).
·                    Em 1968, as tropas do norte e os vietcongs fizeram a chamada Ofensiva do Tet, ocupando inclusive a embaixada americana em Saigon. Isso fez com que os americanos sofressem sérias derrotas.
Saída (ou derrota?) dos EUA?
·                    Várias manifestações foram realizadas contra a participação dos EUA na guerra.
Em 1972, durante o governo do presidente Nixon, os EUA bombardearam a região de Laos e Camboja utilizando, inclusive, armas químicas, mas não adiantou, pois os guerrilheiros continuavam lutando.
·                    Eles (guerrilheiros) se saíram melhor, principalmente pelas vantagens geográficas, já que conheciam bem a região.
·                    Os americanos se retiraram do conflito em 1973 è Retorno da Guerra Civil: porém, a guerra só foi encerrada de fato em 30/04/1975, pois ainda havia alguns conflitos contra o norte.
·                    Em 1976, o Vietnã se reunificou e passou a se chamar República Socialista do Vietnã.
·                    Durante todo o desenrolar da guerra, os meios de comunicação do mundo inteiro divulgaram a violência e intensidade do conflito, além de falarem sobre o mau desempenho dos americanos, que investiram bilhões. Foi nesta guerra que os helicópteros foram usados pela primeira vez.