terça-feira, 11 de agosto de 2009

INVASÕES ETRANGEIRAS PARTE II

  • Breve história da Holanda · Tem sua origem no renascimento comercial e urbano com a cidade de Flandres. · 1581: livrou-se do domínio espanhol de quem sofria perseguições religiosas por aderirem ao calvinismo. O que gerou uma rivalidade com a Espanha · Desde a Idade Media se mantinha relações comerciais (especiarias) com Portugal. · Companhias de Comercio das Índias: Ocidentais (1602) e Orientais (para o Brasil 1621).
  • Relacionamento com o Brasil · Antes da União Ibérica: financiando a produção do melaço, matéria-prima do açúcar, o transportava, refinava-o na Holanda e, em seguida, comercializava na Europa. · Com a proibição do comércio de açúcar com o Brasil (Embargo Espanhol), agora sob o domínio espanhol, os holandeses resolveram invadir o Brasil. · Seus objetivos principais eram: recuperar o capital investido na produção do melaço no Brasil, controlar a região produtora de cana-de-açúcar, , manter sua condição de intermediários entre a produção brasileira e o consumidor europeu, lucrar com o tráfico internacional de escravos e, ao dominar o Brasil, os holandeses encontrar-se-iam numa posição geográfica privilegiada para aprisionar navios espanhóis carregados de metais preciosos. · Aproveitaram-se da fragilidade da defesa nacional e da repulsa dos brasileiros ao domínio espanhol.
  • Invasão à Bahia 1624-25 · Plano da Invasão: 1623. · Inicio das invasões: 09/05/1924, com uma rápida vitória. · Foram derrotados em 01/05/1924 pelas forças formadas da guerrilha baiana com o apoio da armada espanhola.
  • Invasão a Pernambuco. · Tudo teve inicio com o aprisionamento próximo à Cuba de um navio espanhol carregado de prata → recursos para a próxima invasão ao Brasil em 15/02/1630 → os holandeses estendem seu domínios do Sergipe ao Maranhão. · Governo de Maurício de Nassau (1637-1644): desenvolveu uma habilidosa ação administrativa, procurando pacificar a região e diminuir a revolta dos luso-brasileiros contra os holandeses. Entre as suas principais medidas, destacam-se: 1. Empréstimos para os senhores de engenho para que eles aplicassem na produção de açúcar. 2. Liberdade religiosa. 3. Embelezamento de Recife: construção de pontes e canais. 4. Criação da cidade Maurícia (hoje é um bairro de Recife). 5. Nova vida cultural para a Capitania de Pernambuco (Nova Holanda). 6. Convite aos membros da elite pernambucana para ocupar cargos da administração. 7. Participação de membros da aristocracia rural na Câmara de Escabinos (em substituição as câmaras municipais) Após a saída de Nassau, a Companhia holandesa mudou de plano e começou a realizar as cobranças dos empréstimos realizados. A partir daí recomeçam os atritos entre os luso-brasileiros e os holandeses.
  • Insurreição Pernambucana (1644-1654) · O confronto entre luso-brasileiros e holandeses, que se reiniciaram com a saída de Maurício de Nassau, em 1644, e terminaram com a saída holandesa de Pernambuco, em 1654, é conhecido como Insurreição Pernambucana (o primeiro movimento nativista) · Um fator importante nesse conflito foi a guerra entre Holanda e Inglaterra pela hegemonia marítima. O desgaste financeiro da Holanda provocado por essa guerra e a ajuda militar inglesa aos rebeldes pernambucanos foram fundamentais para produzir um acordo e determinar a saída holandesa da região. A ajuda inglesa à luta contra os holandeses resultou na dependência econômica de Portugal (Tratado de Methuen, 1703) e do Brasil ao capital inglês. · Para o Brasil, a conseqüência mais séria da saída holandesa foi a crise e, depois, a decadência da economia açucareira. Os holandeses, depois que saíram do Brasil, foram para as Antilhas, e lá começaram sua própria produção de açúcar, foi essa concorrência que levou à bancarrota a economia brasileira. Aumento da exploração colonial portuguesa.

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