terça-feira, 11 de agosto de 2009

História do Ceará – Ceará Colônia

Durante o século XVI o Ceará esteve praticamente esquecido pela Metrópole. Causas: falta de metais preciosos, não era favorável ao plantio de cana-de-açúcar, não tinha especiarias e sua dificuldade de acesso (correntes marinhas e aéreas).
Durante o século XVII a província começaria a ser colonizada para servir de ponto de apoio estratégico-militar para a expulsão dos franceses do maranhão. Nesse contexto destacam-se: Pero Coelho (1603 – a primeira tentativa oficial de colonizar o Ceará), Martim Soares Moreno (1611 – considerado o “fundador do Ceará”) e os holandeses (que fundaram o forte Schoonenboch, mais tarde Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, ponto de apoio para a fundação da capital cearense).
Inicio da ocupação cearense foi com o gado, devido ao aumento do numero de rezes no litoral e a Carta regia de 1701. a fazenda era a unidade econômico-social dos sertões cearenses. Sua mão-de-obra era essencialmente livre e mestiça e o gado era vendido vivo nas feiras de Pernambuco principalmente.
Do gado para as charqueadas foi motivada pelos prejuízos do transporte do gado vivo para as feiras. Nesse processo as condições cearenses eram bastante favoráveis: ventos constantes, baixa umidade do ar, existência de sal, grandes rebanhos da capitania e a pouca necessidade de capitais para montra as oficinas.
O binômio gado-algodão paralelo ao gado desenvolveu-se a cultura do algodão cearense foi produzido não apenas nos latifúndios como também em pequenas propriedades. Na cotonicultura pouco se utilizou da mão-de-obra negra. A atividade foi responsável pelo desenvolvimento de Fortaleza (centro coletor e exportador do produto). O algodão cearense vai ter a sua grande expansão durante a Guerra de Independência dos EUA (1774-83) e a Guerra de Secessão Americana (1861-64).
Ceará subordinado a Pernambuco (1656 – 1799) o objetivo da metrópole era dinamizar a cobrança de impostos e submeter os senhores de terras ao mando da coroa. Esse período era prejudicial a economia cearense, pois as mercadoria tinham que passar por Recife antes de ir para Lisboa. Os governadores cearenses mais destacados do período foram: Barba Alado (1808-12, que governo o Ceará no momento da Abertura dos Portos) e Governador Sampaio (1812-20, que enfrentou a Insurreição Pernambucana de 1817 no Ceará)

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